O Terminal Internacional de Cargas do Aeroporto de Florianópolis, administrado pelo grupo Zurich Airport por meio da subsidiária Floripa Airport, registrou movimentação recorde em setembro, atingindo patamares históricos. O aeroporto movimentou 213 toneladas de mercadorias no mês, o dobro de setembro de 2019. O valor CIF das cargas foi o maior da história do TECA Florianópolis, superando em 35% o recorde anterior.
Os dados demonstram a consolidação da rota cargueira regular Miami-Florianópolis, que começou a ser operada pela LATAM Cargo, semanalmente, em 10 de agosto deste ano. A carteira de novos clientes praticamente dobrou em setembro.
E mesmo com o significativo aumento na movimentação, as operações de carga aérea internacional em Florianópolis mantiveram o alto índice de eficiência, resultado do trabalho de diferentes players da cadeia local, o que projeta cada vez mais a Capital catarinense como um polo logístico no Sul do Brasil:
- Índice de liberação de cargas em 24 horas: 73%
- Maior índice histórico de Canal Verde pela Receita Federal: 98,60%
- Valor CIF (custo, seguro e frete) das mercadorias: 35% maior que o recorde anterior
Ao assumir a operação do aeroporto de Florianópolis, em janeiro de 2018, a Floripa Airport identificou o potencial para cargas do aeroporto e implementou, dentro do processo de construção do novo terminal de passageiros, melhorias de infraestrutura para também atender aeronaves cargueiras. Entre as benfeitorias, estão ampliação da pista principal de pouso e decolagem, construção de taxiway, alargamento da pista com a implementação de acostamentos, aumento da capacidade de pátio, construção de áreas de segurança nas cabeceiras, as chamadas RESA, além de reformas e revitalização do terminal de cargas e do espaço destinado à Receita Federal.
Assim, em outubro de 2019, o aeroporto recebeu a homologação da Anac para operação com aeronaves maiores, de códigos D e E, como os cargueiros.
Outra iniciativa para garantir a operação das aeronaves de grande porte foi a chegada da Dnata, empresa de atividade de rampa (Ground Handling), especializada no atendimento de aviões de categoria E, um serviço que o aeroporto da Capital ainda não tinha.